Você ainda conta calorias?

Se você já me acompanha há um tempo e consome Tartiner, imagino que esteja num nível mais avançado desse videogame, mas tem muita gente que ainda se preocupa com a quantidade de calorias na comida.

Vira e mexe, quando mostro ou falo das nossas pastinhas de coco e de oleaginosas, vem aquela clássica pergunta: "mas isso não é muito calórico???" .

Esse tipo de questionamento reflete uma angústia natural de quem passou décadas seguindo (ou tentando seguir) dietas pautadas no valor energético dos alimentos.

Hoje, porém, a ciência já provou que as calorias não são todas iguais. E contá-las é algo ultrapassado.  

Claro que, para emagrecer, precisamos de déficit calórico. Fato!

No entanto, 400 calorias vindas de bolo e brigadeiro não têm o mesmo efeito no corpo que 400 calorias de comida de verdade (carnes, vegetais etc.). Isso porque a resposta hormonal do nosso organismo varia de acordo com o tipo de alimento que ingerimos.

Consumir doces ou outros carboidratos simples refinados (farináceos, pães, massas...) provoca picos de insulina, favorecendo o acúmulo de gordura, e não dá saciedade. 

Já refeições ricas em proteínas e gorduras nos deixam satisfeitos por muito mais tempo. Resultado: comemos menos ao longo do dia, reduzindo, naturalmente, o balanço calórico.

Entendeu agora por que você costuma sentir fome depois da macarronada de domingo, mas, às vezes, até pula o jantar quando o almoço é churrasco?